Autor: Tasca das Artes

Marlene Millar e Sandy Silva (Canadá) apresentam uma retrospectiva de filmes do Migration Dance Film Project.

Neste projeto internacional premiado, a realizadora e a coreógrafa têm vindo a investigar histórias de deslocação humana, relacionando-se com o território onde se inscrevem e com as suas respetivas memórias. Ao longo da sessão, serão relembrados vários momentos únicos do projeto numa conversa com as artistas.

Filmes exibidos:
- Lay Me Low 8'
- Pilgrimage 10'
- Move 4'
- Navigation 14'
- Offering 6'

Direção Artística Vo'Arte: Ana Rita Barata & Pedro Sena Nunes
Artístas Convidadas: Marlene Millar & Sandy Silva (Canadá)

Ação promovida por Vo'Arte

Com percursos bem vincados em nome próprio, Elisa Rodrigues e Isabel Rato são dois nomes distintos do panorama jazzístico nacional.
Ambas alcançaram destaque e reconhecimento imediatos com os seus discos de estreia. Elisa Rodrigues foi considerada cantora revelação jazz com “Heart Mouth Dialogues”, dirigido por Júlio Resende, e Isabel Rato, tornou-se num dos nomes femininos mais relevantes da nova geração de compositores Jazz com “Para além da curva da estrada”.
Entram nesta fase em processo de pré-produção do disco de estreia de "Veia".
Veia é o projecto a que se propõem juntas. Um duo feminino, de compositoras e músicas portuguesas, que surge de uma grande admiração mútua, da vontade de unir visões e deixar a empatia pessoal transbordar para o domínio da música.
Com o jazz como ponto de partida assistimos a um espectáculo de Voz e Piano onde interpretam temas originais da sua autoria bem como se propõem a re-interpretar temas
de grandes compositores e autores como Mário Laginha, Luís Barrigas, Nina Simone, The Police ou Elvis Presley.
A que soam dois talentos tão distintos juntos? Onde é que as diferenças se tornam essenciais ao Equilíbrio e ao Movimento? Fluir. Talvez seja a premissa deste projecto. Da maneira mais livre possível. Com uma sonoridade quente mas crua, na medida em que se foca no essencial, sem grandes distrações. Voz e piano apenas, num pulsar intenso.
O duo “VEIA” marcou a sua estreia em Outubro de 2018, contando já com concertos em Portugal e fora do país, como: Festival de Jazz de Galway na Irlanda, Festival Caldas Nice Jazz, Évora JazzFest, Ciclo de Jazz de Mafra, Festival “Aqui Há Jazz” Sesimbra, Cinema S. Vicente no Seixal, Festival “Wine and Jazz” Palmela, entre tantos outros.

Elisa Rodrigues - voz
Isabel Rato - piano

eHola é o encontro de duas artistas argentinas — Timna Comedi e Belén Pasqualini — que, como dois rios vindos de longes margens, confluem num som único, delicado e potente. Através de vozes femininas que se entrelaçam, a sua música é uma viagem sensível entre o folklore argentino, o jazz e a riqueza sonora da América Latina, com raízes profundas no terroir argentino.

Depois de diversas apresentações por toda a Argentina, eHola chega agora à Europa pela primeira vez, trazendo na bagagem a força de uma proposta artística sofisticada e emocional.

O projeto nasceu em 2020 unindo:
• Timna Comedi – cantora, compositora e improvisadora poliglota, criada no Brasil no seio de uma família argentina;
• Belén Pasqualini – atriz, cantora, pianista e compositora multipremiada de Buenos Aires.

Em 2023, lançaram seu primeiro disco, com canções autorais criadas em colaboração. Uma das características marcantes do duo é a complementaridade: embora sejam muito diferentes entre si, suas singularidades se entrelaçam de forma surpreendentemente harmónica.

No concerto ao vivo na Europa, eHola apresenta uma versão mais acústica do projeto: piano, violão e duas vozes, e uma entrega intimista que destaca a harmonia vocal como recurso principal — fio condutor e identidade do duo.

A direção musical e os arranjos são assinados por Néstor Díaz (Mercedes Sosa, León Gieco, Liliana Herrero), produtor e músico argentino radicado na Espanha, figura de referência na cena musical latino-americana.

eHola convida a escutar com o corpo inteiro — uma experiência sonora terna e selvagem, complexa e honesta.

Nesta oportunidade participará como convidada especial a maravilhosa cantora Laura Venturini

Timna Comedi - voz, guitarra e composição
Belén Pasqualini - voz, piano e composição
Convidada especial: Laura Venturini (voz)

Com um repertório de sofisticadas composições brasileiras, dos anos 20 aos 50, o projeto tem o propósito de homenagear, recreando com elementos jazzísticos, géneros influentes da era Pré-Bossa Nova na música popular brasileira como o samba-canção e o choro, assim como uma geração de compositores que podem ser considerados os precursores da Bossa Nova.

Sofia Moreira - Voz
Afonso Pais - Guitarra
Thiago Alves - Contrabaixo

Garuda Trio + Rodrigo Pinheiro são conhecidos por uma abordagem inovadora à improvisação livre, o trio é constituído por Hugo Costa no saxofone alto, Hernâni Faustino no contrabaixo, João Valinho na bateria, complementados por Rodrigo Pinheiro no piano. A sinergia criada por estes musicos é contagiante como se pode ouvir no seu ultimo album (Live at SMUP) que acaba de sair pela conceituada editora Belga The New Wave of Jazz.
Eyal Hareuveni escreve sobre o ultimo album ...A música dos Garuda trio + Rodrigo Pinheiro é tocada com uma urgência poderosa e oscila entre ataques explosivos e densos e segmentos mais contemplativos, esparsos e líricos, ambos enfatizando uma estética rica. Essas improvisações coletivas, inspiradas e dramáticas soam como se este poderoso quarteto se tivesse transformado numa enorme big band.

BIO'S

Hugo Costa, saxofonista português a residir nos Paises Baixos ,toca em vários projetos que vão do jazz moderno ao freejazz, jazzcore ou livre improvisação , em projectos
como os Albatre, Anticlan,Costa/Ernsting , Real Mensh, Garuda Trio, Land Over Water trio , Rotterdam Kinematic Ensemble e outros . Partilhou o palco com musicos como o
William Parker , Rieko Okuda ,Alexander Frangenheim, Sofia Borges , John Dikeman, Rodrigo Pinheiro, Jan Leipnitz, Han -earl – Park , Jan Roder, Rudi Fischerlehner, Joe Hertenstein, Josue Amador , Aaron Lumley e muitos outros. Hugo actuou extensivamente na Europa e Japão

Rodrigo Pinheiro
Reconhecido como um dos mais proeminentes músicos e pianistas da cena portuguesa de free improvised, experimental e Free Jazz, Rodrigo Pinheiro incorpora uma abordagem versátil à música, transitando facilmente por diferentes géneros e línguas. A sua carreira, que abrange mais de duas décadas, é marcada por contributos para o campo da free improvisation, incluindo o seu papel no trio RED. As suas gravações foram aclamadas como alguns dos melhores álbuns de jazz do ano por publicações como The Wire, Público, New York City Jazz Record e Jazz.pt.

Hernani Faustino
Depois de consolidar o seu nome durante os anos 80 como baixista elétrico em bandas de rock alternativo, como o já lendário K4 Quadrado Azul, Hernani Faustino virou-se para o avant-jazz e para a música improvisada livre, escolhendo o contrabaixo como o seu instrumento autodidata. Duas décadas depois, de múltiplas interações com músicos portugueses e internacionais, é hoje considerado um dos mais intensos e sólidos baixistas da cena portuguesa. A associação que mantém com o baterista Gabriel Ferrandini (RED trio, Nobuyasu Furuya Trio & Quintet, Rodrigo Amado Wire Quartet) tem sido apontada como uma secção rítmica dinâmica e poderosa. A sua execução visceral é bem demonstrada pelas contorções do seu rosto durante uma performance: vai aos limites do prazer e da dor.

João Valinho
“Em pouco tempo, o baterista João Valinho transformou-se numa das vozes mais visíveis e fiáveis ​​da cena lisboeta, com uma destreza que se equipara a respostas rápidas
e explosivas.” “Valinho é capaz de lançar bombas repentinas, tal como Steve Noble, Paal Nilssen-Love e Han Bennink, mas também se desvia do caminho conhecido com acelerações e desvios concisos.” Guy Peters

Hugo Costa - alto saxofone
Rodrigo Pinheiro - piano
Hernâni Faustino - contrabaixo
João Valinho - bateria

Gonçalo Mendonça Manouche Swingtet:
Imerso na tradição do Jazz Manouche, Gonçalo Mendonça Manouche Swingtet convida-vos a reviver a época do swing parisiense dos anos 30 lembrando a magia de um período dourado da história da música com a influência cigana do lendário Django Reinhardt.

A nossa música:
Os músicos do grupo Gonçalo Mendonça Swingtet nutrem a mesma paixão pela música swing, sobre a forte influência do guitarrista cigano de etnia manouche, Django Reinhardt.

As harmonias relativamente simples contrabalançam com uma forte pulsação rítmica, onde a vertiginosa energia e velocidade de alguns temas desafiam a habilidade dos músicos.

Algumas melodias são bastante orelhudas, outras são misteriosas, proporcionando uma riqueza de texturas capaz de cativar um público diverso.

A instrumentação acústica e a improvisação colectiva são predominantes, como se de uma conversa se tratasse, lembrando que o swing é um género musical popular, onde a transmissão e evolução da linguagem depende do contacto, da troca pessoal e da experiência vivida entre os músicos, promovendo a autenticidade e cumplicidade com o espectador.

Gonçalo Mendonça - guitarra solo
Francisco Menezes - saxofone tenor
Alcides Miranda - guitarra ritmo
Pedro Monteiro - contrabaixo

Indra Trio é um trio de jazz português formado por Luís Barrigas(piano), João Custódio (contrabaixo) e Jorge Moniz (bateria). A sua música distingue-se pela simplicidade e pela busca de uma «relação orgânica com a natureza», procurando uma ligação profunda com os sons e com aquilo que chamam de sua «não racionalidade». O trio mistura influências do jazz tradicional com elementos da música erudita europeia, explorando improvisação como componente central. No repertório predominam composições originais, embora também incorporem standards de jazz e arranjos de canções populares. Há atenção especial à melodia, ao diálogo entre os instrumentos e à harmonia, sem negligenciar espaço para o experimental e o atmosférico. Quanto ao simbolismo, “Indra” refere-se à divindade hindu associada aos céus, à água e às forças da natureza, o que reflete a estética do grupo: uma música que pretende evocar ambientes, estados emocionais, atmosferas naturais.

Luis Barrigas - piano
João Custódio - contrabaixo
Jorge Moniz - bateria